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Tratamento de Necrose Asséptica da Cabeça do Fêmur Com Uso de Medicamento Homeopático

Voltar 03/01/2018

Rezende P.M[1], Ferreira R.2, Dr. Real C.M.3 Tratamento de Necrose Asséptica da Cabeça do Fêmur Com Uso de Medicamento Homeopático. Departamento Técnico, Real H Matriz Fabrica, Campo Grande-MS. Rodovia BR 163, Km 11,5 Anel Rodoviário s/n. Cep79043-000 patrí[email protected],

Introdução:

Na espécie humana a Necrose Asséptica da Cabeça do Fêmur foi descrita pela primeira vez em 1909 por Waldestrom, que atribuiu a etiologia à tuberculose. Em 1910, de maneira independente, Arthur Legg nos Estados Unidos, Jacques Calvé na França e George Perthes na Alemanha, reconheceram esta necrose como uma entidade clinica ainda de etiologia desconhecida (Soni et al. 2004). A doença foi descrita pela primeira vez na medicina veterinária por Tutt em 1935, que descreveu a doença como Waldestron e atribuiu-a a tuberculose. (Nunamaker 1985). A Necrose Asséptica da Cabeça do Fêmur é atualmente conhecida como doença de Legg-Calvé-Perthes e é produzida por uma insuficiente vascularização da cabeça femoral (Tachdjian 1995). A etiologia da doença é desconhecida, mas alguns casos são atribuídos à traumas, que causariam uma interrupção temporária na distribuição de sangue para a cabeça do fêmur durante o período de crescimento do filhote (Mckay 2009). A epífise proximal do fêmur torna-se totalmente necrótica, exceto a cartilagem articular (Ettinger 1975). Ocorre em animais jovens entre 3 e 11 meses, em raças de pequeno porte que são as mais predispostas; Pinscher, Poodle, Lakeland Terrier, West Highland White Terrier, Cairn Terrier e Manchester Terrier. (Sturion et al 2006). Não há predisposição por sexo ao contrario do que acontece em humanos onde a ocorrência é maior no sexo masculino. A LCP é geralmente unilateral, com uma freqüência de apenas 10 a 15% de incidência bilateral (Nunamaker 1985). Os principais sinais são claudicação do(s) membro(s) afetado(s), causada por dor permanente. Pressionando-se sobre o quadril ou forçando movimentos, especialmente o de abdução o animal reage e manifesta dor com aumento da claudicação, que é constante ao contrario do que ocorre na Luxação Patelar que apresenta claudicação intermitente, não agrava com pressão no quadril ou pelo movimento forçado. A atrofia muscular torna-se evidente com o progredir da doença. O diagnóstico é radiológico. (Ettinger 1975). No inicio da doença as alterações ósseas não aparecem radiograficamente, observa-se apenas um aumento da densidade óssea da cabeça do fêmur. (Ettinger 1975, Sturion et al 2006) Esse aumento da densidade começa pelo menos um mês antes dos sinais clássicos (Lyjunggren 1967). A evolução da doença leva ao alargamento do espaço articular e aumento do colo do fêmur. Acompanhados por colapso progressivo da cabeça e engrossamento do pescoço do fêmur com artrose secundária. Quando a localização é unilateral esta artrose ocorre frequentemente na cabeça do fêmur oposto. (Ettinger 1975). O tratamento depende dos sinais clínicos e radiográficos. Se a cabeça do fêmur é redonda, paralela ao espaço articular, a imobilização rigorosa do paciente em um pequeno espaço (gaiola) normalmente resulta em uma resolução do problema clínico e radiológico. (Nunamaker 1985). Se o animal apresenta na radiografia colapso de cabeça do fêmur com incongruência da articulação coxofemoral, espaço desigual e dor o paciente torna-se candidato ao procedimento cirúrgico que consiste em excisão da cabeça do fêmur, que é o tratamento mais usual da doença (Ettinger 1975, Nunamaker 1985). O objetivo principal da cirurgia é o de aliviar a dor, mas o pequeno portedos pacientes geralmente assegura um funcionamento adequado. (Nunamaker 1985). A Homeopatia atualmente é mais uma opção de tratamento. O uso de medicamentos homeopático tem como objetivo não só redução da dor, mas de promover modificações estruturais locais, fazendo com que o animal volte a andar normalmente, sem a necessidade de cirurgias. Criada no final do século XVIII pelo médico alemão Samuel Hahnemann (19751834), a Homeopatia se baseia na lei dos semelhantes, “Similia similibus curantur” lei natural de cura já registrada nos “Aforismas” escritos por Hipócrates 400 a.C.. A aplicação da Lei dos Semelhantes consiste em tratar as doenças administrando medicamentos que no homem sadio causam os mesmos sintomas que os apresentados pelo paciente a ser tratado. Com receio das intoxicações medicamentosas comuns da sua época, Hahnemann procedeu à diluição dos medicamentos e entre uma diluição e a subseqüente o frasco era submetido a uma série de sucções, a este procedimento Hahnemann denominou dinamização. Hahnemann dizia que era a dinamização que liberava a energia contida no medicamento. Graças às medicações diluídas e dinamizadas, o uso de medicamento homeopático não gera o risco de intoxicações ou efeitos colaterais (Real 2008).

Materiais e Métodos:

Canino macho, raça Yorshire, 1 ano de idade, pesando 2 kg. Começou a apresentar impotência funcional do membro posterior direito. O animal não conseguia apoiar o membro. Foi realizada radiografia de articulação coxofemoral (02/04/2011), onde se observou conforme laudo “incongruência articular bilateral coxofemoral (mais evidente em acetábulo direito) alteração morfológica de cabeças femorais e área radiotransparente em cabeça femoral direita e em colo femoral esquerdo (osteólise). Imagens sugestivas de doença de Legg-Calvé-Perthes bilateral[2]”. Três dias após a radiografia (05/04/2011) foi iniciado o tratamento com o produto [3]Homeopet Displasia® (Hekla lava 10-400, Symphytum officinale 10-40, Calcium fluoricum 10-60 , Hekla lava 10-40), o protocolo seguido foi de 1 borrifada via oral 5 vezes ao dia. A melhora foi progressiva e após 1 mês de tratamento o animal já apoiava o membro posterior direito andando normalmente.

Resultado e Discussão:

O tratamento com o Homeopet Displasia® se mostrou eficaz, pois o animal voltou a andar sem claudicar. Foi recomendado o uso do medicamento por um tempo prolongado. Uma das vantagens da homeopatia é que ela pode ser utilizada por tempo indeterminado sem causar efeitos colaterais ou intoxicações (Lopes 2009).

Referências:

Hahnemann S. 1975-1834. Exposição da doutrina homeopática, ou, Organon da Arte de Curar. Lyunggren G. 1967 Legg-Pethes diase. Acta. Orthop. Scand (supple 95).

Ettinger S.J. 1975. Texbook of Veterinary Internal Medicine, 2 ed.

Nunameker D.M. 1985. Textbook of Small Animal Ortopedia, cap. 82.

JB Lippincott Company. Mihran O, Tachdjian 1995. Ortopedia pediátrica. Vol.II. São Paulo:

Manole, Schelle G., Soni J., Valenza, Weverley 2004. Doença de Legg-CalvéPerthes.. in: ORTOPEDIA PEDIÁTRICA. Rio de Janeiro: Revinter.

Newton C.D., Gonçalves5 R.C., Kishino E.R., Sturion1 D.J., Sturion2 M.A.T., Sturion4 A.L.T., Sturion4 T.T.,

Okano, W. 2006. Artroplastia excisional pelo acesso dorsal-caudal em 16 cães com necrose asséptica na cabeça do fêmur. Arq. Ciênc. Vet. Zool. Unipar, Umuarama, v. 9, n. 2, p. 111-115.

Real C.M. 2008. Homeopatia Populacional – Fundamentos Ruptura de um Paradigma. Revista A Hora Veterinária – Ano 28, nº 164, julho/agosto.

Mckey D. 2009. Yorkshire Terrie. Lopes D.F. 2009. A Homeopatia Através dos Séculos. Cães e Gatos, ed.126, p. 42-44.

TERMOS DE INDEXAÇÃO: Legg-Calvé-Perthes, Displasia, Necrose, Homeopatia.

Radiografia, imagem compatível com Necrose Asséptica da Cabeça do Fêmur ou doença de Legg-Clavé-Perthes.

Laudo emitido pelo centro de diagnostico por imagem. Radiografia sugestiva de doença de Legg-Clavé-Perthes.

  1. 1Assessora Técnica Linha Homeopet, 2Médica Veterinária Particular, 3Prof. Emérito da UFMS e Presidente da Real H e Cia
  2. 1Descrição conforme laudo do Centro de Diagnóstico Veterinário VETIMAGEM.
  3. 2HomeoPet Displasia®: Medicamento homeopático fabricado pelo Laboratório Homeopático Veterinário Real & Cia Ltda. Cadastrado no MAPA nº 066-2009/MS
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Comentários

  1. Marcio Ferreira dos Santos disse:

    Quero saber como trata sem risco de cirurgia

    • Marketing Real H disse:

      Bom dia.
      Agradecemos pelo seu contato, preferência e confiança na Real H.
      Não podemos garantir a ausência de necessidade cirúrgica de seu animal, isso irá depender do quadro no qual ele se encontra, quanto tempo demorou para iniciar o tratamento e a resposta do mesmo. Você deve levar o animal o quanto antes para uma consulta com um Médico Veterinário, para ele avaliar pessoalmente e iniciar um tratamento correto, que pode incluir ou não cirurgia. *Consulte sempre um Médico veterinário.

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