A fotossensibilização refere-se à resposta exagerada da suscetibilidade da pele à radiação da luz solar, pela presença local de agentes fotodinâmicos, os quais apresentam uma configuração química que é capaz de absorver determinados comprimentos de onda da luz ultravioleta (UV), passando energia extra para as células ao redor, desenvolvendo dermatite com liberação de histamina, morte celular local e edema tissular, resultando em lesão.
Em ruminantes os primeiros sinais clínicos caracterizam-se por anorexia, depressão, diminuição ou parada dos movimentos ruminais e fezes ressequidas. Os animais permanecem deitados por longos períodos, apresentando gemidos e outros sinais de dor; quando em pé mostram-se inquietos. Após um ou dois dias observa-se icterícia, edemas localizados, epífora, sialorréia, urina de cor marrom-escura, a requeima se manifesta como dermatite localizada no focinho, úbere, em áreas de pele branca. Observa-se nessas lesões presença de exsudato seroso, eritema, posteriormente, o aparecimento de erosões e crostas. Após 4-5 dias, a pele fica ressequida, engrossada e com rachaduras, podendo, essas lesões, complicarem-se com miíase.
Esta enfermidade é mais comum após o desmame, e a taxa de mortalidade pode alcançar índice de 40% em bovinos. São comuns quadros de icterícia, de diarreia e anemia, que deixam o animal debilitado e com o quadro clínico agravado. Quando a doença não evolui para o óbito, a perda de peso ao longo de um ano após a cura varia entre 15% a 25%, se comparado ao peso de um animal sadio.
A fotossensibilização causada por Brachiaria spp. é uma importante causa de prejuízos econômicos em bovinos do Mato Grosso do Sul. O sinal clínico mais frequente foi o edema de barbela, isto por que os casos mais agudos morrem sem chegar a apresentar dermatite.
*Protocolo sugerido:
Homeobovis Couromax: 10 a 20g/cab/dia (*).
Homeobase Figotonus: 2 a 20g/cab/dia (*).
*Para desafios consulte o Departamento Técnico da Real H no (67) 3028-9000
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Institucional21/11/2024