Partos distócicos podem ser divididos como de origem fetal e/ou materna. Fatores como nutrição, peso, raça e idade do animal, estão diretamente relacionados. A desproporção feto-pélvica é o fator de risco que mais predomina em primíparas, enquanto para as vacas multíparas a má posição do feto é o mais importante. Em relação às raças, estudos mostram que a raça Holandesa, é fortemente afetada por distocias.
Segundo estudo realizado por XIMENES (2009), das distocias de bovinos atendidos no hospital veterinário da UNB em dois anos, 77,42% são de origem fetal, 19,35% de origem materna e 3,22% não havia indicação de origem. A principal causa de distocias observadas foi o mau posicionamento fetal, seguido da desproporção feto-pélvica.
A mortalidade de vacas aumenta em 4 a 5% e de bezerros em 53%, nos partos extremamente difíceis. Casos severos de dificuldade de parto, além da redução da fertilidade, com maior incidência de desordens reprodutivas no pós-parto, frequentemente causam a morte do bezerro e ocasionalmente da vaca, podendo este quadro gerar traumas tanto para a vaca quanto para o bezerro, aumentando também os custos de manejo devido a vigilância necessária às vacas pré-parto, tendo sido associada com boa parte do descarte involuntário de vacas no início do período de lactação
*Protocolo sugerido:
Homeobase Convert H: 50 a 100g/cab/dia (*avaliar o desafio).
Homeobase Matrimax: 20g/cab/dia (*avaliar o desafio).
Para desafios consulte o Departamento Técnico da Real H no (67) 3028-9000.
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Institucional21/11/2024