Parte II (a primeira parte pode ser lida aqui)
Os sinais clínicos das mastites micóticas, na maior parte dos casos, não podem ser distinguidos das mastites bacterianas. Entretanto, o uso de antimicrobiano intramamário sem sucesso no tratamento ou a intensificação dos sintomas, com a continuidade da terapia, pode sugerir o desenvolvimento de uma etiopatogenia fúngica.
Caso ocorra uma falha nos mecanismos de defesa do sistema imunológico, os microrganismos inicialmente se instalam nos ductos e nas cisternas e posteriormente progridem para pequenos ductos e alvéolos das porções mais baixas do úbere, onde se multiplicam, provocando edema e destruição das células secretoras.
Medidas profiláticas são essências para o controle destes agentes e principalmente manter o sistema imunológico do rebanho em ação é o fator primordial na prevenção, pois pela dificuldade de diagnóstico, bem como de resultados com medicamentos alopáticos, tem tornado vacas com a mastite fúngica recomendadas como descarte no rebanho leiteiro.
No que diz respeito à produção de derivados lácteos, a contaminação do leite por leveduras pode afetar o produto final por meio de alterações organolépticas que ocorrem pela produção de enzimas lipolíticas e proteolíticas, além de outros derivados metabólicos produzidos pelas leveduras e pelos fungos leveduriformes.
O Objetivo destas informações é atuarmos com os produtos que tem ação no sistema imunológico, principal alvo e pouco abordado nos tratamentos convencionais.
*Protocolo sugerido:
Homeobase Convert H: 50 a 100g/cab/dia (*avaliar o desafio).
Homeobase Convert H Leite: 50 a 200g/cab/dia (*avaliar o desafio).
*Para desafios consulte o Departamento Técnico da Real H no (67) 3028-9000.
As palavras inspiradoras do Dr. Carlos Quintana homenageiam o legado do Prof. Dr. Cláudio Martins Real e a revolução terapêutica […]
Institucional21/11/2024