A mosca-dos-estábulos (Stomoxys calcitrans) ou mosca da vinhaça é comum em todo o país e se alimenta de sangue de vários animais, principalmente equinos e bovinos. Embora parasite outros animais de criação, os bovinos são os mais afetados, com perdas de 10% a 30% no ganho de peso e até 50% de redução na produção leiteira. Estima-se que os prejuízos causados por esta mosca no Brasil podem atingir 350 milhões de dólares anualmente.
Essas moscas se alimentam de sangue de uma a duas vezes por dia, variando de acordo com a temperatura ambiente. As fêmeas podem ovipor de 25 a 50 ovos, em matéria vegetal em decomposição, como feno e palha, contaminados com fezes e urinas. Os ovos eclodem dentro de um a quatro dias, dependendo das condições climáticas, as larvas, com seis a 30 dias. O ciclo evolutivo desde o ovo até a mosca adulta pode durar de 12 a 60 dias, dependendo principalmente da temperatura. Cada fêmea vive cerca de 20 a 30 dias e coloca de 200 a 400 ovos durante seu ciclo de vida.
A mosca pode voar até 100 km de distância do seu local de origem fato este que tona seu controle difícil. Sua picada é dolorosa. Os restos alimentares e o vinhoto, que é um subproduto da indústria canavieira, atraem e estimulam a postura, bem como podem criar-se em palhas e restos de culturas, que permanecem no campo por algum tempo, principalmente se estes materiais encontrarem-se fermentados ou umedecidos com urina e fezes de animais.
O principal problema que a mosca-dos-estábulos proporciona aos animais é a irritabilidade, causada pelas picadas nas patas e ventre dos animais.
Para isso, o controle estratégico se torna essencial, principalmente na Redução do estresse principal sintoma observado na ação desta mosca. Protocolo sugerido:
ATENÇÃO: O consumo diário se torna extremamente importante. Devido à alta irritabilidade a que os animais estão submetidos o consumo pode ser prejudicado, o que dificulta os resultados a curto prazo.
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Institucional21/11/2024