O TEC MIX é o informativo de resultados técnicos da REAL H
Edição Especial | *Novembro 2021 | Tema: Reprodução
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Dentre várias técnicas utilizadas nos manejos reprodutivos dos bovinos, com objetivo de fomentar ganhos zootécnicos, genéticos e econômicos, uma prática já é comum nas propriedades, ou seja, o estabelecimento da Época de Monta (EM). Esta técnica permite um planejamento padronizado nas atividades das fazendas, além de proporcionar ganhos nos resultados zootécnicos, com bom retorno financeiro.
Esses dois índices são de suma importância, pois favorecem outras ações preventivas que melhoram ainda mais os resultados, tais como:
Atualmente no Brasil, relata-se uma TD variando entre 45 e 60%.
Outra questão importantíssima, é auxiliar na execução dos manejos e favorece o padrão nas carcaças, além de promover a escala de produção. Também é possível estabelecer metas objetivas de ganho de peso em relação a idade, sempre mantendo especial atenção aos lotes de Primíparas.
Padronizar serviços é como implantar uma sequência na escala de produção, isso vai do monitoramento e prevenção das doenças (vacinas, vermifugações), controle do peso e facilita a identicação e montagem dos lotes;
Com a repetibilidade anual dos eventos, e seu registro adequado, dispõe-se de uma excelente ferramenta de gestão, permitindo; estabelecer novas metas, ajustar práticas adotadas, aplicar ações preventivas, implantar novas tecnologias;
O objetivo primário é atender principalmente a demanda nutricional das categorias, com isso otimizar os ganhos reprodutivos da propriedade.
• Novilhas para reposição;
• Novilhas prenhes;
• Vacas de 1a cria;
• Vacas de 2a cria;
• Vacas maduras – acima de 5 anos.
Fundamental observar o peso mínimo crítico: 60 a 65% do peso vivo de vacas adultas da mesma raça. Esse peso mínimo deve ser atingido, no máximo, 15 dias ANTES do INÍCIO da EM.
A idade de acasalamento pode variar de 14/15 meses nas fazendas intensificadas ou de 26/27 meses, naquelas menos intensificadas.
Efetivar maior nº de prenhezes no início da EM Matrizes que emprenham no início da estação de monta, vão gerar bezerras mais pesadas ao Desmame.
Segundo Isabella M. Noronha, animais que nascem primeiro durante a estação de nascimento, desmamam mais pesados, quando comparados a animais que nascem por último.
Esse fato é comprovado por um levantamento, realizado pela Associação Nacional dos Criadores e Pesquisadores (ANCP), onde aferiram os dados de peso a desmama, ajustado para 210 dias, de 254.420 bezerros desmamados entre os anos de 2014 a 2017.
Os dados podem ser apreciados no gráfico a seguir:
São reconhecidos vários fatores que se somam e geram os efeitos demostrados no gráfico acima. Dentre eles podemos ressaltar: efeitos gerados por influência do ambiente (+ favorável), menos desafios sanitários, melhor nutrição.
Destacamos os pontos relevantes, na gestão da programação reprodutiva dos rebanhos de corte:
Outro fator muito importante, é que nessa fase, até seus primeiros 90 dias de vida, grande parte da Ingestão de Energia Metabolizável (IEM), vem do leite de suas mães, a dieta sólida começa a ter uma importância relativa a partir dos 90 dias de vida.
Segundo Albertine et all, a contribuição acumulada da IEM do leite em relação à IEM total até a desmama é de aproximadamente 70%. Assim, bezerros que nascem na seca, tem sua demanda alimentar atendida via leite materno, na sequência, com a chegadas das chuvas (início do verão), as pastagens passam a ofertar volumoso em quantidade e qualidade, que complementará a demanda nutricional destes animais.
Durante toda a gestação, há desenvolvimento quantitativo das fibras musculares nos fetos, isso com maior frequência no terço médio da gestação.
Animais nascidos na seca, significa que suas mães passaram o terço médio da gestação, em uma condição confortável de forragem, otimizando esse evento fisiológico (quantidade de fibras musculares) nos fetos em desenvolvimento. Esses efeitos se apresentam ao longo da vida produtiva destes animais. Nos machos, grande parte irá atingir peso comercial de abate aos 24 meses, e, nas fêmeas em sua grande maioria, irão compor o grupo de animais precoces na reprodução.
Estabelecer um bom programa de Descarte dos animais a EM permite localizar facilmente esses indivíduos no lote. Sempre é necessário levar em consideração que os animais que não emprenham, via de regra, são animais mais velhos e com baixa eficiência produtiva e reprodutiva. Abaixo uma tabela adaptada de Gottschall (2008):
O relevante a aproveitar neste gráfico, é que, deve-se averiguar na Fazenda como está a distribuição das fêmeas por idade. Se encontrar-se um rebanho velho (maior quantidade de vacas acima de 10 anos), fisiologicamente os resultados na reprodução serão menores quando comparados a um rebanho composto por animais mais jovens.
Observa-se que a queda de prenhez inicia no 8º ano, acentuando-se quando elas chegam aos 11 anos de idade.
Buscando fomentar os resultados na Reprodução Bovina, a Real H possui tecnologias seguras para esse objetivo.
Inicialmente apresentamos o Pró-Cio, produto que deve ser incorporado a suplementação ou dieta das fêmeas bovinas, iniciando de 30 a 15 dias pré estação de monta, seguindo com o uso até o final da mesma.
O Pró-Cio tem o objetivo de estimular mais cios férteis, melhorando a taxa de concepção do rebanho refletindo no incremento da taxa de prenhez da propriedade.
Quando avaliamos a média gerada pelos resultados históricos, vemos um desempenho médio de 9% a mais nos grupos que receberam o Pró-Cio, demonstrando que o organismo destas fêmeas tratadas, foram mais eficientes quando comparados aos dos grupos contemporâneos que não receberam o Pró-Cio.
Avaliação financeira:
Memória de cálculo:
Protocolo Recomendado:
4. MAIOR CRESCIMENTO FOLICULAR E LUTEÍNICO APÓS TRATAMENTO HOMEOPÁTICO DE NOVILHAS SUBMETIDAS A IATF
Emanuel Binoto Ferreira¹, Gustavo Martins Gomes dos Santos², Kátia Cristina Silva Santos² ³, Ivis da Silva Dias4, Tamires Korchovei Sanches³, Fábio Morotti³, Guilherme de Paula Nogueira 5, Marcelo Marcondes Seneda³ ¹ Real H – Real H Nutrição e Saúde Animal (Campo Grande, Mato Grosso do Sul, Brasil): ² Sheep Embryo Reprodução Animal (Londrina, Paraná, Brasil): ³ UEL – Universidade Estadual de Londrina (Londrina, Paraná, Brasil): 4 UNOPAR – Universidade do Norte do Paraná (Arapongas, Paraná – Brasil), 5 UNESP – Universidade Estadual Paulista (Araçatuba – São Paulo – Brasil). Estudo publicado no SBTE de 2018.
Este trabalho, teve o objetivo de avaliar o efeito da suplementação com Pró-Cio sobre o desenvolvimento folicular e do corpo lúteo de novilhas. Foram utilizadas 40 novilhas ½ sangue Nelore x Aberdeen Angus com idade de 14 +- 1 meses. Esses animais foram divididos aleatoriamente em dois grupos, com 20 novilhas cada.
O grupo Tratado recebeu 500g de milho moído + 20g de Pró-Cio diariamente, ao passo que o grupo Controle recebeu diariamente apenas 500g de milho moído. As pastagens iguais, da mesma época de formação iguais, com acesso a água e à mesma fórmula de suplemento mineral.
Na aferição do Diâmetro Folículo Dominante no D8 (8º dia), a média do grupo Pró-cio, estava 28,7% maior quando comparado a média do grupo controle. No D10, o Diâmetro Folículo Pré Ovulatório do grupo Pró-Cio era 16,8% maior. Comprovando que este folículo, terá uma maior capacidade volumétrica em armazenar progesterona, hormônio importante na manutenção da gestão. Outros trabalhos demostram que esse efeito potencializa a concepção nessa fase.
No D20 (20° dia), foi novamente aferido o volume do Corpo Lúteo, confirmando estatisticamente a maior área do CL nas novilhas do grupo Pró-Cio, quando comparada ao grupo Controle. A medição acusou que a área do grupo Pró-Cio era 53% maior.
No D20 (20º dia) foi realizado um exame ultrassonográfico com Doppler, visando medir o fluxo sanguíneo no corpo lúteo.
O exame comprova que os CL’s das novilhas do grupo Tratado tinham um maior fluxo sanguíneo, cerca de 35% mais sangue.
A diferença, estatisticamente significativa, foi aferida na escala de Pluguiesse e significa quanto maior for, que há maior atividade nos CL dos animais.
O Pró-cio é de fato um ativador do ciclo estral de fêmeas bovinas.
Neste trabalho podemos averiguar a capacidade do Pró-Cio, em potencializar a concepção das fêmeas ao primeiro serviço.
Esse protocolo pode ser aplicado para potencializar a prenhez no 1º serviço da EM, gerando ganhos supracitados. Sabe-se que bezerros concebidos no início da EM, tem maior potencial produtivo quando comparados a bezerros concebidos no meio e final da EM.
Nesse caso, também há uma redução no uso de novos protocolos de re- sincronização, pois há mais fêmeas prenhes no 1º serviço.
Historicamente o Pró-cio vem potencializando em 9% a TC.
As palavras inspiradoras do Dr. Carlos Quintana homenageiam o legado do Prof. Dr. Cláudio Martins Real e a revolução terapêutica […]
Institucional21/11/2024