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Voltar 23/03/2017
O Hiperparatireoidismo Nutricional Secundário ou Osteodistrofia Fibrosa popularmente conhecida como “cara inchada” dos equinos é uma doença de fundo metabólico carencial, caracterizado pelo desequilíbrio mineral, onde na dieta do animal está presente uma baixa quantidade de cálcio.
Conforme explica o médico-veterinário Mário Renck Real, Diretor Técnico na Real H Nutrição e Saúde Animal, muitas das vezes, parte deste cálcio que está da dieta, está sob o formato de oxalato de cálcio originário das pastagens, “especialmente as braquiárias, dentre estas, a Humidícola e o Capim-massai que têm o mesmo vício de origem que é conter altos índices de ácido oxálico”.
O ácido oxálico conjuga-se com o cálcio que é absorvido do solo pela raiz da pastagem. “Esta mistura de componentes toma a forma de um composto bi valente que é o oxalato de cálcio”. O Médico-Veterinário explica que quando o oxalato de cálcio chega ao estomago e nos intestinos dos animais há uma dificuldade da liberação deste cálcio e boa parte dele sai preso nas fezes. Então o animal mesmo diante de uma dieta aparentemente suficiente em cálcio, apresenta um déficit deste mineral.
Diante disso, para conseguir cumprir as suas funções, o organismo do animal lança mão de um mecanismo onde ocorre o aumento da liberação do hormônio PTH (paratormônio), o qual atua retirando cálcio dos ossos e liberando-o para a corrente sanguínea. A deposição de cálcio nos ossos causa deformidades, enfraquecimento e o aumento no tamanho dos ossos dando a ideia de inchaço na face.
“Trata-se de um problema grave de rendimento animal porque essa ação se repercute em toda a economia animal, todos os ossos sofrem este processo. Nesta condição o cavalo fica mais propenso a quedas e a sofrer fraturas”, destaca.
Real Equino AC
O Real Equino AC é um mineral desenvolvido pela Real H para todas as categorias de Equídeos com farelos vegetais para maior consumo e uma relação cálcio e fósforo adequada para as necessidades nutricionais dos cavalos.
“O animal que ingere o Equino AC tem acesso a uma quantidade importante de cálcio que será absorvido conforme a demanda do organismo e isso compensa o desequilíbrio que vem das pastagens”. Então a oferta de uma fonte extra de cálcio é suficiente para reduzir os casos da doença e evitar o aparecimento de novos casos.
Além dos casos muito comuns no Cavalo Pantaneiro, a “cara inchada” é um problema muito frequente em animais de crescimento rápido como o Puro Sangue Inglês, o Quarto de Milha e os animais de turfe, laço e corrida. “A necessidade de cálcio nos animais equinos é bastante superior à necessidade de cálcio de um bovino, porque além de carregar o próprio peso, ele tem que carregar o peso do cavaleiro e não raras às vezes, ele tem um esforço muito grande de tração muscular e, na tração muscular também se consome cálcio”, conclui Mário Renck Real.
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