Resistência parasitária é uma preocupação crescente dos parasitologistas, profissionais do meio rural e produtores, devido aos impactos na produtividade do rebanho. É um processo que surge da seleção de indivíduos dentro de uma população considerada “normal”, os quais sobrevivem à ação dos parasiticidas e reproduzem, sendo seus descendentes também resistentes. Com o passar do tempo esta parcela de indivíduos aumenta em proporção, evidenciando-se os efeitos da falta de eficácia do produto.
A forma mais lógica e eficaz de retardar sua ocorrência é através da informação e de medidas preventivas. Assim, a resistência é de caráter adquirido (selecionado), progressivo e permanente (hereditário). É um processo irreversível, ou seja, nunca mais volta à condição normal, independente do período de descanso. A situação é grave, já que novas moléculas custam caro e levam tempo para serem desenvolvidas.
O uso de carrapaticidas é o principal meio de combate da praga há pelo menos 60 anos e, devido à insistente aplicação de drogas, foi inevitável o desenvolvimento de populações de carrapatos resistentes. Atualmente, das sete classes de carrapaticidas registrados no Brasil, cinco estão comprometidas parcial ou totalmente pela resistência, dependendo da fazenda ou região. Como agravante, a existência de populações resistentes, na maioria dos casos, leva a uma maior frequência de aplicações dos produtos, o que pode intensificar a resistência e provocar a presença de resíduos em níveis acima do tolerado em alimentos como a carne e o leite.
*Protocolo sugerido:
Homeobovis Carrapat 100: 10 a 50g/cab/dia (*avaliar o desafio).
*Para mais informações consulte o departamento técnico da Real H no (67) 3028-9000
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Institucional21/11/2024