O parto é sempre um momento importante na vida da vaca e de bezerros ou bezerras. Complicações nessa hora podem prejudicar tanto a mãe como comprometer também a saúde e o desempenho dos recém-nascidos, além da possibilidade de afetar a cadeia produtiva, no gado de corte ou na pecuária leiteira.
Uma das complicações mais comuns na hora do parto é a distocia que se caracteriza como a dificuldade da vaca em “expulsar” o feto. Esse desafio pode estar relacionado à mãe (distocia materna), ao feto (distocia fetal) ou a ambos.
As distocias de origem materna, mais frequentes em gado leiteiro, geralmente estão relacionadas à hipocalcemia, dificuldade de contração do útero, pelve juvenil e torção uterina. Já a distocia fetal relaciona-se a partos gemelares, más formações fetais, mau posicionamento e tamanho desproporcional entre mãe e feto.
As vacas de primeira cria são as mais propensas ao parto distocico, os animais nascidos desses partos têm maior predisposição à mortalidade, devido à falta de oxigenação, por exemplo, e a doenças no período neotal que poderão comprometer o desempenho dos animais. O desafio pode influenciar ainda no desenvolvimento dos animais.
Vacas que têm parto distócico e necessitam de ajuda para retirada do bezerro são 4,9 vezes mais propensas a apresentar alteração no pós-parto, como a retenção de placenta. Para ter uma ideia, vacas com retenção de placenta podem produzir 200 litros de leite a menos durante uma lactação.
Dessa forma o parto distócico pode influenciar negativamente na produtividade da pecuária de corte e de leite, por isso, medidas preventivas são fundamentais. No caso da distocia fetal, o controle pode ser feito com planejamento na hora de escolher o touro e a vaca, para evitar bezerros muito grandes em vacas com medidas pélvicas pequenas. É importante escolher novilhas de acordo com o peso e não a idade.
Quanto ao controle de distocias maternas uma ferramenta moderna e inteligente que auxilia as vacas na hora do parto é a Homeopatia Populacional e está fundamentada em três fatores: 1) o rebanho é considerado um só organismo que sofre as mesmas agressões, alimentam-se da mesma pastagem, rações e/ou suplementos sendo também manejados da mesma forma; 2) o rebanho permanece em constante desequilíbrio levando a alterações orgânicas e funcionais; 3) ação moduladora da Homeopatia promove a eliminação de toxinas e a harmonia funcional restaurando o equilíbrio orgânico e as defesas do organismo.
Essa restauração do equilíbrio orgânico ocorre através de diversas formas que estão descritas a seguir: estímulo da defesa dos organismos obtida através da melhoria da imunidade, melhora na produtividade e qualidade dos produtos finais observada na melhoria de desempenho animal, eliminação das toxinas através da drenagem celular de forma mais acelerada e na interferência da comunicação entra as bactérias evitando assim o desenvolvimento da doença.
Dessa forma, a Homeopatia Populacional consiste em uma forma segura, eficaz, de fácil manejo (sal mineral) e sustentável para diversas doenças que acometem os animais.
Em bovinos de corte a distocia resulta em diminuição da fertilidade, demora na concepção e nascimentos de bezerros fracos que terão seu desempenho comprometido no decorrer de sua vida.
Investir nesse tipo de tratamento para as fêmeas bovinas em pré-parto reduz a incidência de complicações, facilita o parto normal e diminui significativamente a retenção de placenta, grande causadora de sub-fertilidade futura.
Em clima de celebração pelos 40 anos, evento reuniu colaboradores da matriz com discursos inspiradores e novidades para o futuro. […]
Eventos16/12/2024