Medidas necessárias para a melhoria da qualidade do leite
Considerando a variação da composição do leite, a legislação vigente no Brasil considera leite normal, o produto que apresente em cada 100 ml, no mínimo: 3,0% de teor de gordura, 4,3% de lactose; 11,5% de extrato seco total; 8,5% de extrato seco desengordurado e 2,9g de proteína.
Para atingir os níveis mencionados acima e também aumentá-los para que os produtores obtenham maiores vantagens sobre a remuneração pela qualidade nutricional do leite – que varia entre as indústrias do setor – deve-se promover a adequada nutrição da vaca leiteira. A Nutrição afeta significativamente a produção e a proporção dos componentes do leite, sendo que através da dieta, a glândula mamária é suprida com os componentes nutricionais do sangue para síntese do produto.
Além disso, vários outros aspectos exercem um maior ou menor efeito sobre a composição do leite, como: o fator racial, o estágio da lactação, a temperatura ambiental e as condições de estresse do animal, a perda excessiva de condição corporal, a estação do ano, a contagem de células somáticas, a mastite, a saúde geral da vaca, a manifestação de cio, a frequência e a técnica de ordenha, bem como o avanço genético no sentido de maior volume de produção na lactação.
Para avaliações da qualidade do leite vários testes são realizados, dentre eles, a contagem de células somáticas (CCS) e a contagem bacteriana (CBT) são ferramentas importantes para a indústria.
A IN 62/2011 alterou o cronograma de entrada em vigor de limites mais rígidos de CCS e CBT, os quais não eram atendidos por uma parcela bastante significativa de produtores. Sendo assim, um novo calendário de entrada em vigor de requisitos mínimos de qualidade foi determinado pela IN 62/2011: Julho de 2015 CCS 500.000 e CBT 300.000; Julho 2017 CCS 400.000 e CBT 100.000.
As principais medidas necessárias para a melhoria da qualidade são bastante conhecidas quanto à importância, à eficácia e os resultados esperados. Um dos exemplos é a necessidade de treinamento e capacitação de mão-de-obra, com foco principal nas boas práticas agropecuárias (manejo de ordenha, medidas básicas de controle de mastite) dentro da fazenda e treinamento de transportadores (coletas de amostras). Além disso, outro ponto de igual importância é a necessidade de uma boa assistência técnica, visto que o produtor necessita de apoio técnico para a tomada de decisões e para identificar os pontos que podem ser melhorados dentro da realidade de cada rebanho.
Além destas medidas preventivas de manejo, é crescente o número de produtores que aderem aos tratamentos homeopáticos como aliados, na prevenção e manutenção da saúde dos animais. Principalmente devido à expansão de um mercado cada vez mais exigente quanto à qualidade do leite. Outra vantagem extremamente significativa é ausência de resíduos químicos no leite que evitam prejuízos com o descarte.
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