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Voltar 07/01/2019
Mato Grosso do Sul registrou em 2018 o maior faturamento de sua história com as exportações. A receita atingiu US$ 5,692 bilhões, segundo dados do Ministério da Economia, órgão que agora responde pelo comércio exterior brasileiro.
O recorde até então era de 2013, quando o estado havia comercializado US$ 5,224 bilhões em produtos no mercado internacional. Frente ao resultado de 2017, US$ 4,785 bilhões, o faturamento destas operações em 2018 representa um incremento de 8,95%, o equivalente a US$ 907,643 milhões a mais.
Dos dez produtos que lideram o ranking de exportações do estado e que juntos respondem por 92,40% do total da receita, oito produtos vêm da agropecuária ou utilizam matérias-primas do segmento, as exceções ficam por conta dos minérios (ferro e manganês).
No topo da lista permanecem assim como em 2017, a soja, em primeiro e a celulose em segundo. As vendas da oleaginosa totalizaram em 2018, US$ 1,922 bilhão, 40,94% de aumento, frente aos US$ 1,364 bilhão comercializados no ano anterior.
O maior incremento de faturamento no top dez, entretanto, vem da celulose. As vendas do item cresceram 80,60% na comparação de 2017 com 2018, saltando de US$ 1,050 bilhão para US$ 1,897 bilhão.
Em contrapartida, outros dois produtos que em 2017 haviam obtido resultados expressivos no comércio exterior amargaram quedas de receita em 2018. O açúcar, por exemplo, foi o terceiro principal item comercializado pelo estado no ano retrasado, com US$ 502,489 milhões em vendas e caiu para a sexta posição no ano passado, com US$ 177,492 milhões., retração de 64,68%.
Já o milho em grãos, que foi o quinto do ranking estadual em 2017, com um faturamento de US$ 333,573 milhões caiu para a décima posição em 2018, com receita de US$ 85,641 milhões., uma diminuição de 74,33%.
Os dez principais produtos exportados por MS
Entre os parceiros comerciais, a China continua a ser o grande cliente de Mato Grosso do Sul. O estado vendeu para os asiáticos US$ 2,761 bilhões em produtos, o equivalente a 48,51% do total comercializado no ano.
Na segunda posição aparece a Argentina, com US$ 386,396 milhões (6,78% do total) e na sequência vem: Itália, com US$ 262,968 milhões (4,61%); Holanda, com US$ 239,572 milhões (4,20%) e Hong Kong, com US$ 190,613 milhões (3,34%).
Fonte: G1
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