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Voltar 16/11/2016
O animal ficou propenso ao risco de desenvolver alguns problemas de saúde, entre eles, o que envolve o sistema urinário.
O gato foi um dos últimos animais a serem domesticados, tanto que ainda identificamos o comportamento arisco e reservado. Isso ocorre porque ele ainda traz um pouco das características da vida selvagem. Quanto à nutrição, na natureza, o gato se alimentava de passarinhos e ratos, bebia água em espelhos d ‘agua, formados por rios e lagoas e era sempre esbelto, um animal caçador e ativo.
Agora domesticados, eles vivem dentro de casas e apartamentos, são geralmente alimentados com ração seca, e por ser um animal de pequeno porte, por vezes, tem a disposição um pote de água bem pequenininho, diferente da fartura oferecida pelos rios e lagoas, e isso desestimula os animais a tomarem água.
Para o controle de natalidade, o gato é castrado e geralmente para de fazer atividades físicas como: correr, brincar, subir em árvores e acaba engordando. Com isso, o animal fica predisposto ao risco de ter alguns problemas de saúde, entre eles, o que envolve o sistema urinário.
A mudança de comportamento e a postura na hora de fazer xixi podem ser sintomas que devem ser considerados. Por exemplo, no caso da cistite, o animal vai sentir dor na hora de urinar, vai ficar arqueado e com a traseira abaixada, numa tentativa de fazer força para a urina sair. Dependendo da intensidade da dor ele pode vocalizar o incomodo (miado de dor) e lamber com muita frequência a genitália. O gato com problemas no trato urinário vai tentar fazer xixi várias vezes, em um curto espaço de tempo e expelir apenas algumas gotinhas em cada tentativa de urinar.
As características da urina também modificam e podem apresentar presença de sangue, odor forte, coloração bastante amarelada. Estes são sinais que o proprietário também deve ficar atento e procurar ajuda profissional de um médico-veterinário para o diagnóstico correto. Entre as possibilidades de diagnóstico está a Síndrome Urológica Felino, que atualmente é chamada de Doença do Trato Urinário Inferior dos Felinos (DTUIF).
Prevenção
Para a prevenção das doenças do trato urinário é importante sempre disponibilizar água limpa e em abundância. Atualmente existem fontes de vários tamanhos e modelos, onde a água fica circulando, dando a ilusão de água corrente e o animal vai tomar muito mais água. Ficar atento também ao alimento, se o animal já apresenta algum problema urinário é importante conversar com um médico-veterinário. Existem rações e até alimentação natural (que não é resto de comida!), mas sim, um alimento preparado de forma natural em casa pelo proprietário, mas especificamente para o animal.
A medicina oferece a possibilidade de tratar os sintomas de forma paliativa com a ajuda da alopatia (tratamento convencional) e também existe a possibilidade de prevenir e tratar com a ajuda da homeopatia, ou até mesmo utilizar simultaneamente as duas formas de tratamento.
A homeopatia é uma terapêutica que estimula o organismo do animal a reagir diante da doença e não causa efeitos colaterais nem mesmo em caso de superdosagem, por isso, trata-se de um método bastante seguro.
Caso seja identificada a pré-disposição para complicações no sistema urinário é aconselhável que a homeopatia seja usada como modo preventivo, assim é possível evitar que a situação se agrave. Em casos, por exemplo, de um animal que está passando por um tratamento que tenha como efeito colateral doenças do trato urinário ou, se ele já teve a doença em outra ocasião é interessante que a homeopatia seja utilizada como método preventivo.
Patrícia Martins Rezende
Médica-Veterinária especialista em Homeopatia
Promotora Técnica na Real H
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