Estamos Online! Trabalhe Conosco Compre Agora Eliza Montes: A Influência que Inspira e Conscientiza sobre o Câncer - Real H

Institucional

Eliza Montes: A Influência que Inspira e Conscientiza sobre o Câncer

Voltar 02/12/2024

Em outubro Eliza ministrou palestra sobre a prevenção da doença para as colaboradoras na matriz da Real H dentro da programação do Outubro Rosa. A convidamos para trazer sua experiência e muita informação relevante no podcast Real H. – Dener Dias

No mundo da comunicação, algumas vozes ecoam mais profundamente, não apenas pelo que dizem, mas pela forma como inspiram. Eliza Montes, uma onco-influencer e comunicadora, tem feito exatamente isso: usando sua experiência pessoal para conscientizar sobre a importância da prevenção e do autocuidado no enfrentamento do câncer.

Eliza descobriu o câncer de mama aos 33 anos. Inicialmente negligenciado por se tratar de um histórico de nódulos benignos, apenas aos 38 anos veio o diagnóstico que mudaria sua vida: câncer de mama metastático, com metástases no pulmão e no fígado. Hoje, aos 41 anos, ela convive com uma rotina de tratamentos intensivos e luta para conscientizar outras mulheres sobre a importância de se conhecerem e cuidarem de sua saúde.

Sua missão é clara: alertar as mulheres sobre os riscos do câncer, independentemente da idade. “Muitas mulheres abaixo dos 40 anos não fazem exames preventivos, acreditando que o câncer de mama é uma preocupação apenas para as mais velhas. Isso é um erro perigoso”, afirma.

A influenciadora enfatiza que o câncer não tem idade, classe social ou gênero. “Descobri o nódulo durante um autoexame aos 33 anos, mas só procurei ajuda cinco anos depois. Isso custou caro. Hoje, minha doença é crônica e demanda tratamento contínuo.”


Siga o Instagram @elizamontesofivial


Além dos desafios físicos e emocionais, Eliza enfrenta batalhas judiciais para garantir o acesso ao tratamento. A medicação de segunda linha indicada para seu caso custa R$ 75 mil por dose, com ciclos regulares a cada 21 dias. Apesar de vitórias na justiça, a morosidade no fornecimento prejudica a eficácia do tratamento.

“Desde que ganhei na justiça, deveria ter recebido 12 doses. Tomei apenas cinco. Mesmo assim, meu corpo respondeu bem, com a redução de mais de 50% do nódulo no fígado”, relata. Ela destaca, porém, que os atrasos podem comprometer o progresso do tratamento.

Resiliência e Ressignificação

Eliza teve que transformar sua vida para conviver com a nova realidade. Como radialista e locutora há mais de 15 anos, precisou pausar a carreira para focar no tratamento. “Resignificar foi essencial. Encontrei no teatro e em parcerias com a TV e empresas uma maneira de me sentir útil e viva.”

Além disso, ela compartilha sua rotina oncológica com seguidores nas redes sociais, criando uma comunidade de apoio e conscientização. “Falar sobre prevenção e autocuidado em qualquer lugar é importante. Não podemos dar tanto poder ao câncer, porque, se dermos, ele nos vence antes da hora.”


Assista ao Podcast


A jornada de Elisa também destaca a importância da rede de apoio. Ela conta com o suporte incondicional do marido, dos pais e da irmã. “Infelizmente, cerca de 70% das mulheres diagnosticadas com câncer são abandonadas pelos parceiros ou familiares. Sou abençoada por ter pessoas que me ajudam a enfrentar tudo isso.”

Ela deixa um recado poderoso para as mulheres: “Não negligenciem sinais do corpo. Se cuidem com carinho, priorizem sua saúde e busquem exames regulares. O câncer não espera.” Para além da prevenção, ela ainda reforça a importância da saúde mental e da qualidade de vida. “Precisamos olhar para nós mesmas, equilibrar trabalho e lazer, e viver plenamente cada dia.”

Sua mensagem transcende o universo feminino. Eliza acredita que a conscientização sobre o câncer deve ser uma preocupação coletiva. “A prevenção salva vidas, e isso vale para homens e mulheres.”

A história de Eliza Montes é um convite à reflexão sobre saúde, autocuidado e empatia. Sua luta pessoal se tornou uma inspiração para muitos, lembrando-nos da importância de cuidar do que realmente importa: a vida.

Compartilhe:

Deixe um Comentário