A distocia é definida como uma situação de nascimento difícil, onde há necessidade de um auxílio para que o parto ocorra, e pode acarretar grandes prejuízos financeiros ao produtor devido a perda de vacas e bezerros, diminuição na produção, e gastos relacionados à saúde animal. Partos distócicos podem ser divididos como de origem fetal e/ou materna. Fatores como nutrição, peso, raça e idade do animal, estão diretamente relacionados a casos de distocias. A desproporção feto-pélvica é o fator de risco que mais predomina em primíparas, enquanto para as vacas multíparas a má posição do feto é o mais importante.
Nos bovinos constituem a maior causa da mortalidade perinatal, correspondendo a quase 70%. Os prejuízos não ocorrem somente pelas perdas de bezerros, mas também afetam gestações futuras e outros eventos reprodutivos. Em uma pesquisa realizada em um rebanho bovino no estado do Paraná, 2.191 partos em bovinos europeus de corte, observaram 94,0% de parturições obstetricamente não assistidas, contra somente 6,0% de partos assistidos. Esses pesquisadores verificaram que nos partos distócicos, 28,1% necessitaram de leve tração e 69,3 % necessitaram de forte tração, bem como em 2,6 % recorreu-se à operação cesariana.
Verificaram, ainda, que o peso dos bezerros ao nascer estava associado às parturições fisiológicas com as trações leves e que os bezerros pesados estavam relacionados às fortes trações e à cesariana. Esses pesquisadores concluíram que o peso do bezerro ao nascer e o número de parturições das vacas exerciam uma condição importante na variação das distocias dos bezerros.
Protocolo sugerido:
Homeobase Matrimax nos últimos 60 dias de gestação e primeiros 15 dias pós parto: 20g/cab/dia
Homeobase Convert H: 10 a 30g/cab/dia.
Para mais informações consulte o Departamento Técnico da Real H no (67) 3028-9000.
Em clima de celebração pelos 40 anos, evento reuniu colaboradores da matriz com discursos inspiradores e novidades para o futuro. […]
Eventos16/12/2024