A novidade deste ciclo é que ele parece trazer consigo mudanças definitivas para a pecuária, como a intensificação da atividade, ou seja, aumentar a própria taxa de desfrute, ao passo que se diminui a era dos animais abatidos. Em seu mais recente relatório divulgado no mês de outubro, o Rabobank confirma que essa tendência de aumento de produtividade da pecuária brasileira irá perdurar pelos próximos dez anos, sobretudo no aumento da oferta de gado confinado.
A instituição projeta que até 2023 o Brasil passará a colocar no cocho o dobro do número de animais de hoje – serão nove milhões de cabeças. Como pontos positivos, o relatório traz os constantes aumentos da colheita brasileira de grãos e a capacidade do país em atender a demanda mundial por carne bovina, que também é crescente.
No entanto, há desafios. O referido aumento da produção de grãos acontece nas áreas com mais deficiência em logística. Como beneficiar esse grão? Outra lacuna a ser preenchida é o melhoramento genético do rebanho para que os animais possam ter seu melhor desempenho no cocho.
É por isso que a estimativa é que sejam investidos, ao longo dos próximos dez anos, 500 milhões de dólares em infraestrutura, e certamente mais capital em outras prioridades, para fazer com que o país cumpra seu destino de alimentar o mundo com carne bovina.
O objetivo do CONFINAR 2015, a ser realizado em meio a esse turbilhão de mudanças da bovinocultura de corte brasileira, visa ancorar o pecuarista em opiniões dos melhores analistas e nos dados dos principais pesquisadores do setor para aumentar a rentabilidade do negócio.
Em clima de celebração pelos 40 anos, evento reuniu colaboradores da matriz com discursos inspiradores e novidades para o futuro. […]
Eventos16/12/2024