Tick control with homeopatic medicinal
Patrícia Martins de Rezende – Médica veterinária departamento técnico Real H – e-mail: patrí[email protected]. Endereço: Rodovia BR 163, Km 11,5 Anel Rodoviário s/n°, próximo ao JD Itamaracá. Cep 79043-000 – Campo Grande – MS. Telefone (67) 3028-9000.
Mariana Boller – Médica Veterinária autônoma. e-mail:
Monique Sant’Anna Ribeiro – Médica Veterinária proprietária do Canil Brigada Veneno, e-mail: [email protected]. Telefone (21) 9724-2493
Anna Priscila Agnese – Médica Veterinária departamento comercial Real H, e-mail [email protected] . Telefone (67) 9983-5376
Prof. Dr. Claudio Martins REAL – Professor emérito UFRGS e UFMS [email protected] . Telefone (67) 9985-7666
Resumo
As infestações por carrapatos constituem um problema grave entre os cães, porque além de causar prurido, causam anemia e podem transmitir doenças, eles são vetores naturais da riquetsia Erlichia canis e do protozoário Babesia canis que são causadores da Erlichiose e Babesiose. Em canís onde ocorre maior aglomeração de animais o controle deste parasita se torna ainda mais difícil. A Dra. Monique S. Ribeiro proprietária do canil Canil Brigada Veneno1, enfrentava com grande dificuldade este problema, uma vez que os cães apresentavam infestações recorrentes apesar de serem tratados com diversos produtos carrapaticidas. Diante desta situação criada pela ineficácia dos produtos usuais deliberou testar a eficácia no controle destes parasitas o produto homeopático comercial 2Paracanis®. No experimento foi envolvida toda a população existente no canil (78 cães). Os animais foram divididos em três grandes grupos naturais: “Canil Grande” (29), “Canil Pequeno” (32) e “Animais Soltos” (17). Os grupos “Canil Grande” e “Canil Pequeno” foram subdivididos em subgrupo Paracanis e subgrupo Testemunha, o “Grupo Animais Soltos” foi todo tratado com o Paracanis®. O experimento durou 60 dias, durante os quais os animais eram examinados semanalmente quanto ao estado geral e grau de infestação de carrapatos. O resultado final demonstrou que o produto Paracanis® foi eficaz no controle do parasita.
Palavras-chave: Infestação por carrapatos; Paracanis; Controle de Parasitas.
Abstract
Infestations by ticks are a serious problem among dogs because besides causing itching, can cause anemia and transmit diseases, they are natural vectors of rickettsia Erlichia kennels and protozoa Babesia canis that are causing ehrlichiosis and babesiosis. In kennels where there is greater clustering of animal control this parasite becomes even more difficult. Dr. Monique S. Ribeiro proprietary Kennel Kennel Veneno Brigade, faced great difficulty with this problem, since the dogs had recurring infestations despite being treated with various products acaricide. Faced with this situation created by the ineffectiveness of the usual products approved test the efficacy in controlling these parasites a homeopathic product commercial Paracanis ®. Involved in the experiment was the entire population existing in the kennel (78 dogs). The animals were divided into three large natural groups: “Great Kennel” (29) “Kennel Small” (32) and “Animals Loose” (17). Groups “Kennel Large” and “Small Kennel” were subdivided into subgroups and subgroup Paracanis Witness, the “Group Animals Loose” was all dealt with Paracanis ®. The experiment lasted 60 days during which the animals were examined weekly for general condition and degree of infestation with ticks. The result showed that the product Paracanis ® was effective in controlling theparasite.
Keywords: Infestation by ticks; Paracanis; Parasite Control.
Introdução
A infestação por carrapatos vem aumentando cada vez mais no ambiente domiciliar e peridomiciliar porque o homem convive com o principal hospedeiro urbano deste ectoparasito, o cão doméstico (PAZ, 2008), estas infestações por carrapatos constituem um dos priores problemas enfrentados pelos donos de cães e de canis.
No Brasil, há relatos de diversas espécies de carrapatos em cães e a ocorrência de diferentes espécies resulta em características epidemiológicas particulares à cada região. Em áreas urbanas a espécie predominante é o Rhipicephalus sanguineus (LABRUNA, 2001) atualmente denominado Rhipicephalus (Boophilus) microplus (PEREIRA et al.,2008). Nas áreas rurais onde os cães têm livre acesso aos campos, ocorre maior número de infestações por exemplares de várias espécies do gênero Amblyomma (LABRUNA, 2001).
Além dos danos diretos causados pelos carrapatos, como prurido, graus variáveis de anemia, esses parasitas também são vetores naturais da riquetsia Ehrlichia canis, e do protozoário, Babesia canis, causadores de Erlichiose e Babesiose (SOARES, 2008).
O controle dos carrapatos e dos problemas que eles causam, é uma preocupação frequente para os veterinários e para os proprietários dos animais. Com o objetivo de controlar os carrapatos, existem no mercado inúmeras marcas comerciais que na realidade estão baseados num número limitado de princípios ativos. Entre os princípios ativos os mais utilizados são: o Amitraz, a Cipermetrina e a Deltametrina. Estes princípios ativos agem como carrapaticidas e tem também a função de repelir os parasitas. Seu uso é externo, sob a forma de banhos individuais ou ainda sob a forma de pulverizações ambientais e existem ainda produtos que podem ser aplicados sobre o dorso do animal. (PAZ, 2008).
Atualmente é reconhecida a resistência dos parasitas à maioria dos carrapaticidas existentes no mercado, com a frequência de uso e ao passar do tempo, estas substâncias se tornaram cada vez menos eficientes. (Borges, 2007). Além da resistência dos parasitas aos carrapaticidas, quando estes produtos são utilizados de forma inadequada e/ou em animais sensíveis, podem ocorrer sérias intoxicações que segundo Andrade et. al (2004) atingem 13,9% dos animais tratados. O Amitraz que é um dos princípios ativos mais utilizados, segundo este autor, pode causar sedação, perda de reflexos, letargia, ataxia, falta de coordenação motora, bradicardia, hipotensão, poliúria, hiperglicemia, vômitos, midríase, impactação intestinal e morte. O risco dos carrapaticidas convencionais causarem intoxicações os torna contra indicados para filhotes; durante a gestação; em cães idosos e/ou debilitados e ainda naqueles que apresentam soluções de continuidade da pele.
Nestas situações criticas e problemáticas da vida dos animais a Homeopatia por ser atóxica e ser administrada por via oral não tem restrições e torna-se uma grande aliada na manutenção da gestação, da saúde e no crescimento dos filhotes.
A terapêutica homeopática foi criada pelo médico alemão Samuel Hahnemann, (1775-1843), no final do século XVIII e pode ser sintetizada com as próprias palavras de seu criador: “A Homeopatia é a terapêutica que consiste em dar ao doente, em pequenas doses, a substância que experimentada no homem são, reproduz os sintomas observados, obedecendo à lei dos semelhantes – Similia similibus curantur -”. Esta lei natural de cura já era conhecida na antiguidade e registrada nos “Aforismas” de Hipócrates 400 AC. (Real, 2008).
A introdução da Homeopatia em medicina veterinária foi realizada pelo veterinário alemão Wilhem Lux contemporâneo de Hahnemann. Lux também foi o criador do método terapêutico denominado Isoterapia (JULIAN, 1977).
A linha Homeopet do laboratório Real H possui o produto Homeopático comercial Paracanis, para o controle de endo e ectoparasitas. Os medicamentos homeopáticos não são parasiticidas, nem mosquicidas ou vermicidas. Eles atuam no organismo estimulando o sistema de defesas inespecífico que existe no homem e em todos os animais, ao lado do sistema específico (imunidade), gerando no organismo do indivíduo condições que o tornam inadequado à sobrevivência do parasita no animal. Por exemplo, um dos fatores que permite ao carrapato se alimentar no cão ou bovino em caráter permanente, esta na presença de substâncias anti-coagulantes na saliva do parasita, esta presença assegura a fluidez do sangue e assim a possibilidade carrapato de sugar o sangue do animal que parasita. Um dos fatores inespecíficos estimulados pelos produtos homeopáticos que combatem os carrapatos está justamente no estimulo à coagulação, reduzindo o chamado “tempo de coagulação” do sangue, desta forma bloqueando a possibilidade do parasita se alimentar. Assim como este, outros mecanismos celulares e humorais integrantes do “sistema de defesas inespecífico”, estimulados, contribuem para a resistência ao carrapato produzida pelos produtos homeopáticos.
No Canil Brigada Veneno, referencia em “agiliyt”, infestações por carrapatos eram um constante e repetido problema, apesar da utilização dos mais modernos carrapaticidas existentes no mercado seja em tratamentos individuais, seja no tratamento do meio ambiente com carrapaticidas : Neguvon, Permetrina e/ou Cipermetrina, sempre obedecendo as precauções recomendadas pelos fabricantes. Foi esta situação problemática e insolúvel que levou a proprietária Dra. Monique Sant’Anna Ribeiro propor a realização de um experimento com o produto homeopático comercial Paracanis®.
Materiais e métodos
O experimento iniciado em agosto de 2012 teve o objetivo de verificar se o produto homeopático era eficaz quando utilizado. Participou do experimento a população existente no canil à época, que era composta por 78 cães das seguintes raças: Dog Alemão (4), Rotweiller (7), Boxer (19), Boder Collie (21), Cocker Spaniel (1), Fox Paulistinha (19), Poodle (2), SRD (5). Para a realização do experimento foram utilizados os grupamentos de animais já existentes no canil, que foram denominados: Canil Grande, Canil Pequeno e Animais Soltos.
Grupo 1 “Canil Grande” – Composto por 29 animais era considerado pela proprietária como o de maior exposição aos parasitas, posto que o muro do mesmo faz divisa com uma criação de cavalos. Em sete de julho, um mês antes do inicio do experimento, os cães mais carrapateados deste grupo foram tratados individualmente com um produto a base de Fipronil. Este grupo foi dividido em duas parcelas: Subgrupo Paracanis – Composto por 15 animais que receberam o tratamento com o Homeopet Paracanis e o Subgrupo Testemunha – composto por 14 animais que não receberam qualquer tipo de tratamento e serviram como controle do grupo Canil Grande.
Grupo 2 “Canil Pequeno” – Composto por 32 animais. Este grupo foi considerado pela proprietária como o de menor exposição aos parasitas, pois faz divisa com a rua. O grupo Canil Pequeno também foi dividido em dois subgrupos: Subgrupo Paracanis – composto por 17 animais que usaram o produto homeopático Paracanis e o Subgrupo Testemunha composto, por 16 animais que ficaram sem qualquer tipo de tratamento antiparasitário. Este subgrupo serviu de testemunha para o grupo Canil Pequeno.
Grupo 3 “Animais Soltos” – Este grupo era composto por 17 animais que transitavam livremente no restante da área entre os dois canis. Neste grupo todos foram tratados com o Paracanis.
O Paracanis foi administrado conforme a recomendação do fabricante (bula), sendo a dose diária total, calculada de conformidade com o porte de cada animal integrante do grupo e colocada na água à disposição dos animais.
Para avaliar o grau de parasitismo dos animais, foi estabelecida a contagem dos parasitas com intervalos de sete dias. Nesta ocasião eram pegos aleatoriamente três animais do grupo “Animais Soltos” e três animais de cada subgrupo “Paracanis” e “Testemunha” dos grupos “Canil Grande” e “Canil Pequeno”. Desta forma a cada semana 15 animas tinham todo o seu corpo examinado meticulosamente e contados os carrapatos nele existente. A média obtida na contagem de cada três animais, era atribuída respectivamente ao grupo ou subgrupo pertencente.
No dia 03/08/12, foi feita a primeira contagem de carrapatos nos animais, seguindo o modelo descrito. Neste dia as doses do Paracanis® foram estabelecias e teve inicio o experimento nos grupos “Canil Grande” e “Canil Pequeno”. Por razões administrativas o experimento no grupo “Animais Soltos” só iniciou em 14/08/12.
O experimento durou de 60 dias e encerrou-se com a ultima contagem de parasitas no dia 05/10/12.
Durante o experimento ocorreu entre os dias 21/09/12 e 05/10/12, uma mudança climática acompanhada de chuva.
Resultados e discussão
Os resultados do grupo Canil Grande subgrupo Paracanis e Testemunha estão expressos no Quadro n° 1.
Quadro 1 – Grupo Canil Grande: número médio das contagens semanais dos subgrupos “Paracanis” e “Testemunha” durante o experimento.
Contagem
Carrapatos |
03.08.12
Carrapatos n° médio |
10.08.12
Carrapatos n° médio |
17.08.12
Carrapatos n° médio |
24.08.12
Carrapatos n° médio |
05.09.12
Carrapatos n° médio |
14.09.12
Carrapatos n° médio |
21.09.12 Carrapatos
n° médio |
05.10.12
Carrapatos n° médio |
Paracanis | 15 | 15 | 15 | 00 | 00 | 1 (1) | 00 | 05 |
Testemunha | 15 | 00 | 15 | 08 | 05 | 15 | 10 | 15 |
(1) Apenas um animal com um parasita.
Avaliando-se o Quadro N° 1 verifica-se que os animas tratados com o Paracanis estavam livres de parasitas já a partir da quarta semana de tratamento, enquanto que no grupo testemunha foram encontrados parasitas durante todo o experimento.
Entre os dias 21/09/12 e 05/10/12 ocorreu um incremento no parasitismo que provavelmente esteja relacionado à mudança climática.
Quadro 2 – Grupo Canil Pequeno: número médio das contagens semanais dos subgrupos “Paracanis” e “Testemunha” durante o experimento.
Contagem
Carrapatos |
03.08.12
Carrapatos n° médio |
10.08.12 Carrapatos
n° médio |
17.08.12 Carrapatos
n° médio |
24.08.12 Carrapatos
n° médio |
05.09.12 Carrapatos
n° médio |
14.09.12 Carrapatos
n° médio |
21.09.12 Carrapatos
n° médio |
05.10.12 Carrapatos
n° médio |
Paracanis | 10 | 10 | 00 | 00 | 00 | 00 | 01 | 00 |
Testemunha | 10 | 10 | 15 | 20 | 05 | 10 | 02 | 05 |
Através dos dados apresentado no Quadro N° 2 é possível se observar que os animais do subgrupo “Paracanis” estavam sem parasitas já na terceira semana de tratamento em quanto que os animais do subgrupo “Testemunha” permaneceram durante todo o experimento com média de 10 parasitas.
Quadro 3 – Número médio das contagens semanais do Grupo “Animais Soltos” que foram tratados com o Paracanis durante o experimento.
Contagens
Carrapatos |
03.08.12 Carrapatos
n° médio |
10.08.12
Carrapatos n° médio |
17.08.12
Carrapatos n° médio |
24.0912 Carrapatos
n° médio |
05.09.12 Carrapatos
n° médio |
14.09.12
Carrapatos n° médio |
21.09.12
Carrapatos n° médio |
05.10.12
Carrapatos n° médio |
Paracanis | 20 | 10 | 00 | 00 | 01 (1) | 01 (2) | 00 |
|
(1), (2), (3)– Apenas um animal com um parasita.
Verifica-se através do Quadro N° 3 que o grupo “Animais Soltos” já na primeira contagem efetuada após o inicio do tratamento (14/08/12), apresentou efetivo controle dos parasitas.
Resumindo:
Analisando-se em conjunto os quadros números 1, 2 e 3, que apresentam a variação semanal das medidas de carrapatos nos cães durante o experimento, verifica-se que no subgrupo “Paracanis” dos grupos “Canil Grande” e “Canil Pequeno” e no grupo “Animais Soltos”, ocorreu o controle do parasitismo, caracterizado pela redução expressiva do numero de parasitas quando confrontados os valores confrontados com os do subgrupo “Testemunha” dos grupos “Canil Grande” e “Canil Pequeno” não tratados.
Verifica-se também que no subgrupo “Paracanis” do grupo “Canil Grande” que era o grupo mais parasitado a redução do número de carrapatos ocorreu a partir da quarta semana, (24/08/12), de tratamento. No subgrupo Paracanis do “Canil Pequeno”, grupo menos parasitado este mesmo fenômeno ocorreu já a terceira semana (17/08/12).
No grupo “Animais Soltos” que iniciou o tratamento o Paracanis após os demais, já na primeira contagem efetuada foi possível constatar o controle dos parasitas.
Considerando-se estas diferenças de tempo para o aparecimento do controle do parasitismo nos animais que tomaram o produto homeopático, pode-se dizer que ocorreu certo grau de proporcionalidade ao parasitismo existente em cada ambiente onde viviam os animais. Os animais dos grupos “Canil Grande” e “Canil Pequeno”, vivendo em ambiente mais restrito inegavelmente estavam mais sujeitos a infestação ambiental enquanto que os do grupo “Animais Soltos” por disporem de maior liberdade de locomoção foram os menos infestados pelos parasitas.
Conclusões
Os resultados do presente experimento permitem concluir que:
O produto homeopático Paracanis® mostrou-se eficaz no controle de carrapatos em animais que vivem em grupo;
O controle dos parasitas foi proporcional ao grau de infestação inicial;
Os resultados obtidos no grupo “Animais Soltos” permitem inferir que quando todos os animais contactantes são tratados o controle dos carrapatos é mais precoce;
O tratamento com o Paracanis® revelou-se sem efeitos colaterais e o seu uso prolongado não gerou resistência à sua ação.
Referencias
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LABRUNA, M.B., SOUZA, S.L.P., GUIMARÃEs, J.S. Jr., PACHECO, R.C., PINTER, A., GENNARI, S.M.. Prevalência de carrapatos em cães de áreas rurais da região norte do Estado do Paraná. Arq. Bras. Med. Vet. Zootec., v.53, n.5, p.553-556, 2001
MASSARD, C.A., MASSARD, C.L., REZENDE, H.E.B. et al. Carrapatos de cães em áreas urbanas e rurais de alguns estados brasileiros. In: Congresso Brasileiro de Parasitologia, 6, 1981, Belo Horizonte. Anais…Belo Horizonte: SBP, 1981. p.201.
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PAZ, G.F.; LABRUNA, M.B.; LEITE, R.C., Ritmo de queda de Rhipicephalus sanguineus (Acari: Ixodidae) de cães artificialmente infestados. Revista Brasileira de Parasitologia Veterinária, v. 17, n. 3, p.139-144, 2008.
PEREIRA, M. C. et al. Rhipicephalus(Boophilus) microplus: biologia, controle e Resistência. São Paulo MedVet – pagina 02. 2008
SOARES, G. F.; LEITE, R.C.; OLIVEIRA, P.R Controle de Rhipicephalus sanguinius (LATRIELLE, 1806) (ACARI: IXODIDAE) NO CANIAL DA ESCOLA VETERINÁRIA DE UFMG, BELO HORIZONTE, MINAS GERAIS, BRASIL. Ver. Bras. Parasitol. Vet. 2008
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